Deito na cama,
Converso com a vida e mergulho nos sonhos.
Até que o sol invada o meu quarto o mundo do "se" quase vira realidade.
Não fosse o barulho da madeira rangendo no meio da noite.
(Não fosse a verdade que insiste em dizer que se encontra)
Eu seria um pobre orfeu
Vivendo a canção do amor que se fora.
Por quê?
Onde largaste aquela doçura, aquele sorriso, aquela quentura?
Por que arrancaste pouco a pouco o meu coração fora?
Tenho saudades do tempo em que tudo viajava
Quando o mundo era eu-você
E mais nada.
Sinto falta do sorriso no rosto,
Do olhar penetrante,
Da mistura sincera entre boca e olhos,
Da paixao...
- A seriedade um tanto me atordoa.
Gosto mesmo é dos pensamentos jogados,
Das idéias esparsas,
Do subentendido inteligente!
A sedução,
Das palavras, dos olhares...
A realidade um tanto me atordoa:
Os olhos parecem tristes.
A boca, imóvel.
A paixão...?
(...)
- Que a seriedade não a torne fria.
Para o bem daquele seu encantamento.
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